terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Design | Ambiente

DESIGN PARA CONCIENCIALIZAÇÃO


O design pode também ser entendido como uma forma de consciencialização sobre problemas sociais que afectam o bem-estar do ser humano. Neste caso podemos ver alguns exemplos de marcas que nos fazem pensar sobre questões ambientais.


Esta campanha realizada para a World Wildlife Fundation, faz-nos pensar sobre o impacto ambiental, e sobre como acções do nosso quotidiano, podem ser desempenhadas de forma a existir um menor desperdício de papel. Neste caso este dispensador de toalhas de papel verdes alerta-nos para a desflorestação na América do Sul. Conforme são retiradas as toalhas descartáveis o continente “torna-se negro”, simbolizando o corte de árvores.


O monóxido de carbono produzido por um automóvel por apenas um dia, está representado na imagem seguinte, por uma grande nuvem inflamada, enchida por todo o fomo expelido pelo próprio automóvel. 





A Diesel criou uma serie de spreads publicitários sobre o aquecimento global, colocando os seus modelos em pontos famosos no Mundo, sendo que estas paisagens mundialmente reconhecidas estão em parte submersas, devido a subida do nível da água do mar.



Cada vez mais assistimos a um crescimento da necessidade de conciencialização para a criação de resposta a problemas do nosso Mundo actual, e o Design é uma grande arma comunicativa a usar para o combate à aculturação e a apatia social. 


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

International Design Hotel – Lisboa | Rossio

A CIDADE COMO INSPIRAÇÃO

Numa das mais importantes ruas da cidade de Lisboa emerge de forma electrizante um hotel, inspirado por formas urbanas dinâmicas e irreverentes transpondo-se para um mundo global.
Nascido nos loucos anos 20, este espaço com um privilegiado enquadramento paisagístico, recebeu uma intervenção de uma equipa multidisciplinar, que fez renascer o ambiente irreverente, chique e urbano.




Neste hotel é possível deslindar várias sensações através da sua variedade de inspirações e estilos que o compõem. Nos seus quatro diferentes andares de alojamento podemos encontrar quatro diferentes estilos:

Se para si o seu espaço ideal deverá retratar o ritmo acelerado das grandes cidades, os seus sons e cores intensas, o estilo Urban é o mais indicado para si.

Tribu é um estilo que invoca as formas orgânicas como decoração fundamental, surgindo de forma sensual e liberta.

A Harmonia, a descoberta e a energia será os pontos de partida para a exploração de um espaço Zen, mergulhado na pureza das tonalidades brancas, das silhuetas simples e elementares.

Num estilo Pop poderá desfrutar de cores intensas, de um atrevimento genial e de um design requintado e arrojado.

http://www.internacionaldesignhotel.com/

sábado, 10 de outubro de 2009

IKEA DESIGN CONTEST

bE mAD aBOUT dESIGN



       A IKEA Portugal convida todos os alunos estudantes na área de design, a participarem no IKEA DESIGN CONTEST. Este concurso nacional para o desenvolvimento de projecto ou produtos para a família e para o lar, com baixo custo e funcionais, visa premiar a criatividade e inovação, bem como partilhar experiencias e Know-How na área dos artigos de decoração e artigos para o lar.
Para mais informações sobre esta iniciativa consulte o sítio Be Mad About Design.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Arte Efémera ou Design Moda

Daisy Balloon




Balões de borracha e hélio, criatividade e técnicas apuradas são os principais ingredientes da arte efémera criada pela artista japonesa Rie Hosokai. Uma infindável capacidade de combinações cromáticas e formais, rejuvenescidas pelo elemento balão.




Tudo começou num departamento de decorações de uma florista, onde esta artista trabalhou em 1998. Em 2002 surgia com nome “Daisy Ballon” uma linha de malas, pulseiras, vestidos, flores e acessórios. Esta marca visa a metamorfose de valores imaginários quase alienígenas para o nosso universo quotidiano.



Exuberantes mas 100% vestíveis, estas criações interligam o design de moda à arte efémera situando-se numa ténue linha situada entre ambos. Intensas, femininas e futuristas estas esculturas corporais desafiam a criatividade e o olhar, possibilitando uma experiência explosiva.

Hotel The Vine

Deslindando o divino no Hotel TheVine

O Hotel The Vine situado no centro da cidade do Funchal na Ilha da Madeira destingue-se pela sua requintada personalidade e pelos seus serviços excepcionais como o The Vine Spa e o UVA – Restaurante Gourmet.



O projecto de arquitectura é assinado por Ricardo Boffil sendo Nini de Andrade Silva a responsável pelo design de interiores.


Segundo Nini este hotel representa valores naturais da ilha que passam pelo calhau rolado, o vinho e as levadas madeirenses. O conceito subjacente é as quatro estações, representadas pelas diferentes cores ou elementos da uva em cada estação. Na Primavera a uva verde, no Verão a uva roxa, no Inverno as raízes cinzentas e no Outono o castanho da folhagem seca. Cada andar do hotel representa uma estação.









Considero este hotel uma mais-valia para a cidade de Funchal pois não se trata de um mero espaço habitacional momentâneo, mas sim de um resgatamento de valores culturais não aproveitados totalmente na nossa região.

Partilho com Nini de Andrade Silva o “amor” pelo calhau rolado que neste hotel está empregue com sofisticação e com um teor moderno intrínseco. A possibilidade da transição de um espaço confuso, citadino e movimentado para um ambiente como o oferecido pelo hotel, reafirma a dicotomia da sua colocação num espaço comercial no centro da cidade do Funchal.






Para mais informações consulte o sitio do hotel The Vine, ou leia o artigo da edição 29 da revista Attitude.


domingo, 4 de outubro de 2009

Dia Europeu do Design

D(esign) DAY






“A Comissão Europeia pretende posicionar a Europa como a zona mais competitiva do mundo através da aposta em estratégias nacionais de promoção do design dos Estados membros da UE. Neste âmbito, o BEDA Bureau of European Design Associations, da qual a APD é membro, elegeu o dia 1 de Outubro o ‘Dia Europeu do Design’, respondendo à necessidade de posicionar o Design como agente para uma política de inovação na Europa.”

“Por seu turno, a APD, reconhecendo existir ainda a necessidade de um grande trabalho de clarificação, promoção e divulgação do papel do Designer no contexto político, económico e social em Portugal, à imagem daquilo que já acontece noutros países Europeus, neste dia une-se aos seus parceiros na divulgação do trabalho desenvolvido pelo BEDA junto da Comissão Europeia (CE).”

Devemos então encarar uma nova perspectiva do design, vocacionada para a criação de um “espaço” mais seguro para esta área profissional na nossa sociedade.

ver a notícia integralmente

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CULTURA... ou aculturação?

"Fazer arte é um nojo."



Concordo plenamente com a afirmação proferida pela mais internacional artista portuguesa Paula Rego, no dia da inauguração da sua exposição em parceria com a historiadora Dalila Rodrigues e o arquitecto Souto Moura – “Fazer arte é um nojo.”






Fazer arte é realmente um nojo no nosso país… infelizmente para nós investir em cultura é criar espaços para exposições, exposições de artes plásticas, concertos ou investir em moda. Não retiro importância a qualquer uma dessas iniciativas, penso no entanto que a cultura deverá ser vista como instrução. Como tal há que instruir para que se saiba apreciar, entender e compreender áreas emergentes.

O design é visto em alguns países europeus como um novo ponto de vista, uma disciplina inovadora e um novo modo de agir, criar e intervir.

Embora não possa directamente referir-me a todo o nosso país, tenho pena que na Região Autónoma da Madeira, local onde o curso existe a mais de 20 anos ainda não se entenda o que é design. A culpa não deve residir naqueles que não compreendem a área, nem naqueles se interessam não tendo qualquer estudo, mas sim nos licenciados na área que falham por não trabalharem em prol da cultura, no sentido de ensinar ao mais comum cidadão o que é Design.




É certo que assistimos a um governo regional tão cheio de amor por si, que não compreende de que se trata o Design… Se for licenciado na área e dirigir-se ao centro de emprego encontrará somente como saída profissional plastificador (?), ou terá de submeter-se à arquitectura.

Os departamentos individuais do nosso governo encontram-se munidos de departamentos de imagem, no entanto estes são compostos por engenheiros que um dia acordaram e descobriram em si o potencial para trabalhar a imagem, fotógrafos que embora importantes não completam todos os requisitos de um profissional dinamizador de uma imagem institucional, ou melhor ainda técnicos sem formação na área. A desorganização apoderou-se de todos os órgãos políticos.

Fazer arte é realmente um nojo! Fazer design é diabólico, desumano e principalmente muito ingrato.